Eu choro porque sou triste
E rio porque não o sou.
Eu choro com o porquê da carne,
Do sangue,
Da pele.
Choro com a simplicidade
E serenidade de quem é feliz,
Rio com aspereza, arrogância,
Esperneios e desespero.
Ai de quem não se compreende.
Poema publicado no livro “Simpatia” (esgotado)